alerta a qualquer som que ofusque a alma
ou qualquer brilho que ofusque o olhar
estou prestes a matar o som com um grito
e o brilho com meu olhar
minhas mãos buscam o intocável
além da pele eu quero a alma,
e quero a pele novamente
eu quero tudo ao mesmo tempo
uma boca como fonte
enrolada nos meus cachos salgados de maresia
tento esquecer da vida em ti
e por ti... na onda de um mar sem fim
molhar os pés, as pernas
alcançar algum abraço e sobreviver
pra morrer em um suspiro
sempre será como se fosse o último
por que fui envenenada por meu próprio acalanto
e sempre será para sempre
mesmo que acabe um dia
minhas lembranças dos meus dias
foram guardadas numa ânfora chamada alma.
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