domingo, 29 de junho de 2008

Paz, Marília

retinas cristalinas se abrem
das janelas, molduras claras,
eu vi lá no jardim
vinha ele correndo
por isso amo seus pés
trouxeram-no até mim
com o vento a nosso favor
diante daquela paisagem
de pura paz de tão plena
por entre os dedos escorregou
tudo o que eu entendia
eu sentia o aroma
a essência que não se explica
por que felicidade não se aprende
se encontra e encosta
junto com ela vem amor
e paz, Marília.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sempre escrevendo coisas bonitas...