Há coisas que poderiam ter sido diferentes, há coisas que simplesmente não mudam. E há coisas que nunca serão iguais novamente, por que apressou-se o passo e a pressa não tenha permitido que se sentisse o sabor, o gostinho das coisas, que se aproveitassem os momentos e as fases... Da lentidão arrepende-se do que não se fez, diz-se triste do que poderia ter acontecido. Quando nem provamos das coisas, quando não vivemos... E como deixar as coisas acontecerem sem a pressa e sem a lentidão forçada? Eu sei, e respondo: Sinta vontade. Pois não adianta tirar a borboleta do casulo antes da hora, ela morre. Há um momento certo pra tudo, disso não tenho dúvidas.
E há sim as coisas que nunca dariam certo. Mas nunca saberíamos se não tentássemos! É instinto: a ânsia, o desejo, a paixão, a vontade de fazer o que se quer! Vontade de queimar a vida aos poucos ou de comê-la de uma vez só. É do instinto que vivemos a vida de verdade. E no dia em que eu tiver acabado, saio dessa vida sem culpa: senti, provei, vivi, amei, tentei, chorei, sorri... Busco por todos os verbos e procuro pô-los em prática! Na curiosidade busco aprender tudo e reter o bem. E assim vou levando a vida, buscando tudo o que me interessa, jogando fora o que não presta mais, sentindo saudade de tempos bons (e de pessoas) que passaram e seguindo em frente num ciclo de amor e racionalidade, loucura e sanidade. Me julgo uma pessoa equilibrada naturalmente. Mas aí já é outra conversa...
Um comentário:
há aqueles que dizem que o caminho sempre tem obstáculos, que a vida é ruim, injusta...
Gostei de ler sobre a vida dessa forma. Leve.
Tô dando uma fuçada no teu blog.
atórei aqui.
:D
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