quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

nostalgia

Faz tempo e não navego pelas ondas dos cabelos
Ou que me guio pelos olhos de castanhas luas cheias
Mergulho em seu corpo, águas profundas
Para sentir encharcar minha alma
A água salgada do mar me bebe
Navego de volta para mim e não te encontro
E permanece a sede do que éramos daqui pra frente
Faz tempo e não navego...
Despejo lembranças pelos meus poros
E vivo à deriva em busca de um porto onde o desejo somos nós.

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