sábado, 17 de dezembro de 2011
Libertação
Na morte surgem cores de lembranças e memórias, num filme a vida passa ao redor de mim. Sentimentos em cor e em carne viva se libertam do corpo e são pura alma, sou agora carne putrefata, pele pálida, lábios roxos. Minhas cores fugiram como num susto. E as mesmas memórias, os mesmos sentimentos, todos os mínimos detalhes do ser em si é o que sufoca e mata, e só assim liberta tanta dor, tanta cor, tanta mágica e imaginação, o amor que é viver e a morte, face à face perante a ciranda de cores e não-cores, como um espelho invertido. Minhas cores fugiram de mim como num susto.
Imagem e ideia de Lucas Magalhães.
Um comentário:
Lindo lindo lindo.
Da orgulho de ter pintado aquilo kkk
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