domingo, 22 de agosto de 2010

ponto de vista

são meus olhos canetas
desenham o que vejo
com esmero detalhado
são pessoas palavras
juntam-se em estrofes
transformam sentimentos
em blocos concretos
de notas de poesia
é o mundo um papel
escrevo tudo a meu ver
transformo o que sou
num sussurrar ao pé do ouvido
em universo de escritos
biblioteca de carne, osso
pele, pelo e arrepio

2 comentários:

Gustavo Limeira disse...

eu amo esse poema, caramba.

'biblioteca de carne, osso, pele, pelo e arrepio'.

A primeira estrela disse...

realmente,um ponto de vista.