Aos poucos construo fronteiras que me protegem
Vou tentando trazer à memória todos os tantos dissabores
Que, como amuletos, me salvam de suas intenções
E é tão difícil de esquecer os pequenos confortos que ainda nos prendem
Pois é tão fácil me apegar aos pequenos detalhes das lembranças
E fingindo não sentir o que sinto
Não deixo o sentimento tomar conta
Não permito aos olhos se cruzarem
Nem aos corpos o sonho de se enlaçarem
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